Trabalho e resistências miúdas: astúcia, barganha e negociação

Autores/as

  • Jaime Santos Júnior Universidade Federal do ABC (UFABC)

Palabras clave:

resistência, trabalho, agência, conflitos sociais.

Resumen

Nos últimos 40 anos, nas Ciências Sociais, houve um crescimento exponencial de análises que versam, direta ou indiretamente, sobre manifestações consideradas como sendo práticas de resistência. O termo é mobilizado em diferentes acepções e contextos servindo, não raro, como um conceito "guarda-chuva", carente de consistência e rigor analitico. Por outro lado, e dada a proeminência que a temática da dominação e da exploração obteve no noticiário das ideias, falar em "resistências", no plural, significa também deslocar ligeiramente a perspectiva de análise para recuperar um aspecto caro í s relações sociais, a capacidade de agência dos individuos. í€ luz de pesquisa sobre o cotidiano de trabalho no corte de cana de aí§úcar, na região Nordeste do Brasil, propomo-nos aexplorar alguns dos limites e vantagens em se trabalhar com o conceito de resistência. Espera-se, com isso, calibrar ferramentas de análise e modos de conceituação que nos permitam seguir formulando questíµes sobre a dramaturgia dos conflitos e as formas diversas de contestação.

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Biografía del autor/a

Jaime Santos Júnior, Universidade Federal do ABC (UFABC)

Doutor em Sociologia pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciíªncias Sociais da Universidade de Sí£o Paulo (FFLCH-USP), é pesquisador de pós doutorado vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciíªncias Humanas e Sociais da Universidade Federal do ABC (PCHS-UFABC).

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Publicado

24-04-2018

Cómo citar

Santos Júnior, J. (2018). Trabalho e resistências miúdas: astúcia, barganha e negociação. Revista Latinoamericana De Antropologia Del Trabajo, 2(3). Recuperado a partir de https://ojs.ceil-conicet.gov.ar/index.php/lat/article/view/363
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